As Instituições face ao “Caos” na era da AGI*
09:30 – Boas-Vindas
- Helena Monteiro – Presidente da APDSI
09:45 – Enquadramento dos Trabalhos
- Luis Vidigal – APDSI – GFSI
10:00 – Speaker Convidado
- Bruno Maçães** – Investigador em Ciência Política e Geoestratégia
10:45 – Comentários e Contributos para o Debate
- Augusto Fragoso** – Visão Tecno-Institucional
- Mendo Castro Henriques** – Visão Politico-Filosófica
11:15 – Debate (Moderadores)
Augusto Fragoso (ANACOM) e Mendo Henriques (Univ. Católica)
11:45 Pausa para Café
12:15 – Grupos Reflexão
GRUPO A COSMOPOLÍTICA
- Aparecimento de entidades majestáticas, ad hocs, controladas por super-corporações tecnológicas e económicas. Fim dos Impérios ?
- Governanças global e nacionais baseada na tecnologia e nos dados
- Novas instituições transnacionais algorítmicas baseadas na AGI em substituição de funções dos Estados clássicos
- Um mundo multipolar com micro-governos com desconexão entre os espaços físicos e poliarquias políticas
- Instituições sem qualquer relevância face à governança exercida pela AGI. O “Parlamento das Coisas” na era pós-soberania clássica
- Da Influência crescente do controlo das rotas marítimas (estreitos, canais, Ártico,…) às alterações climáticas
GRUPO B SOCIEDADE
- Novas legitimidades e funcionalidades das Instituições no Futuro
- Instituições transnacionais com representação humana e trans-humana na regulação da sociedade
- Comunidades digitais: soberanas e/ou poliárquicas
- Reputação e condições de felicidade algorítmica
- Governação global informal baseada na algoritmia
- Impacto dos fluxos migratórios e renovação societal: refugiados como recurso e arma. Custos societais dos fenómenos extremos
GRUPO C PESSOAS E “ENTES INTELIGENTES”
- Capacidade para criar indivíduos e pessoas como parceiro da AGI e co-criador de Instituições futuristas e pós-humanas
- Instituições híbridas: humanos, AGI, e sistemas simbióticos. Identidade como relação provisória e relação como entidade profunda
- O individuo como fonte de dados da AGI: Massificação da alienação e do controlo humano para a AGI e sistemas simbióticos?
- Dissolução da identidade humana tradicional face à fusão H-M, à hiperconectividade e à modulação pelas redes em que se insere
- Identidades múltiplas, digitais e para-biológicas. Quem sou? O que pensam que nós somos? As instituições sabem mais de nós do que nós mesmos
- Que evolução entre o Vazio e a Espiritualidade? Colapso ou reforço do Divino independentemente da forma como é percebido.
13:00 – 14:30 Pausa para Almoço
14:30 – 17:00 – Grupos Reflexão (Cont.)
17:00 – Sessão Plenária: Resultados dos Grupos Reflexão
- Relatores dos Grupos
- Luís Vidigal
18:15 – Encerramento
- Helena Monteiro – APDSI
———————————————————————————————————-
* AGI (Artificial General Intelligence), ou Inteligência Artificial Geral, refere-se a uma forma de inteligência artificial que é capaz de desempenhar qualquer tarefa cognitiva que um ser humano possa realizar. Enquanto a maioria dos sistemas de inteligência artificial atualmente em uso são projetados para executar tarefas específicas, como reconhecimento de fala ou visão computacional, a AGI será capaz de aprender e aplicar uma ampla gama de funcionalidades, incluindo a capacidade de raciocinar, planear, resolver problemas e aprender de forma autónoma. A AGI será capaz de se adaptar a novas situações e ambientes, assim como aos seres humanos, e poderá ser capaz de superar os limites das capacidades humanas em muitas áreas.
** A confirmar
